A taxa de desemprego no Brasil chegou a 7% no trimestre encerrado em março de 2025, representando o menor índice para o período desde o início da série histórica em 2012. Apesar de um aumento de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, quando a taxa foi de 6,2%, o resultado indica uma melhora significativa em comparação com os 7,9% registrados no mesmo período de 2024.
O número de pessoas desocupadas totalizou 7,7 milhões, uma redução de 10,5% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Esse desempenho positivo é atribuído à retomada gradual da economia e à estabilidade no número de trabalhadores com carteira assinada, que permaneceu em 39,4 milhões.
O rendimento médio mensal dos trabalhadores ocupados atingiu R$ 3.410, estabelecendo um novo recorde na série histórica iniciada em 2012. Esse valor representa um aumento de 1,2% em relação ao trimestre anterior e de 4,0% na comparação anual, mesmo em um cenário de inflação acima da meta.
Especialistas apontam que o aumento na taxa de desocupação no início do ano é um fenômeno sazonal, comum após o período de contratações temporárias no final do ano. Apesar disso, o mercado de trabalho demonstra resiliência, com indicadores positivos que refletem a recuperação econômica e a melhoria nas condições de emprego e renda para os brasileiros.