A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) divulgará nesta segunda-feira (31) o índice máximo de reajuste permitido para os preços dos medicamentos no Brasil. O percentual, que é atualizado anualmente, pode chegar a 5,06%, segundo projeções do setor. O aumento leva em conta a inflação acumulada, a produtividade da indústria farmacêutica e outros fatores econômicos.
O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) estima que o reajuste médio fique em torno de 3,48%, sendo um dos menores dos últimos anos. No entanto, o repasse para os consumidores dependerá das estratégias comerciais das farmácias e distribuidoras.
A lista oficial com os novos preços será disponibilizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Consumidores que identificarem aumentos abusivos poderão registrar reclamações no Procon ou na plataforma consumidor.gov.br.